quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Fome de que?

Tava pensando o que me satisfaz e vi que me alimento de sonhos. É! Muitas vezes só com eles - e mais nada - já fico satisfeito.
Sabendo disso, minha querida Didi, que me acompanha desde que nasci, diuturna e gentilmente serve o meu almoço - quando dá pra fazer isso em casa - nem sempre só com comida.
Conversamos sobre tudo, e viro fera se alguém disser que ela não sabe das coisas. Ela sabe, e sabe muito de tudo.
Sabe da vida, e o resto não importa. Outro dia regularizei o título de eleitor dela, para que pudesse votar nas próximas eleições. Disse que todos deviam ter consciência política, ajudar os menos favorecidos e prestar contas do que fazem. Ou seja, sabe tudo.

Mas sim, voltando. Gosto de ouvi-la falar sobre os filhos, que foram feitos no tempo certo, com a pessoa certa e acima de tudo com amor. Sempre comenta do jeito e do gênio que cada um tem. Esse carinho pelos herdeiros ela também dispensa a mim, já que me pegou nos braços e me viu crescer.

Acabo sempre saindo satisfeito da mesa. Almoço, mas também escuto e, como já dito, isso também me alimenta. Talvez até mais, pois nunca tive indigestão por sonhar.
Por isso a minha crença que as coisas irão chegar, ah irão. No tempo certo, na hora certa, do jeito certo.

Ando faminto, mas logo converso com Didi e a fome passa.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Velha opinião formada sobre tudo

Tenho visto o futuro passar em minha frente, e é tudo como um bom sonho.
Para não ficar como um cão que corre, sem sentido, atrás da roda dos carros, parei pra pensar se aquilo foi mesmo o futuro, e se seria bom pra mim.
Digo isso porque nossa tendência é sempre achar que tudo o que reluz é ouro. O ouro brilha e é raro, e as pessoas que mexem com a gente também são assim, brilham e são raras.
Me encanto e todos se encantam, é bem verdade. Somos assim e não há como fugir disso.

Mas voltando ao futuro, faltam pouco mais de 3 meses pra acabar a década.
COMO?! Somos trágicos e cruéis quando também queremos ser, não?!
Veja o que eu disse: 3 meses para o fim da década. Podia dizer 3 dias para acabar o mês, ou ainda os mesmos 3 meses, só que para acabar o ano.

Mas é que década assusta mais do que ano, e mês assombra mais do que dias.
E somos assim mesmo, bons e maus, trágicos e leves, quando queremos ser isso ou aquilo.
Eu quero ser o mesmo, só isso. Se não metamórfico, ao menos autêntico - que, ainda, é uma virtude.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O preço cobrado, e bem pago

Vivemos no país do suingue, e no país da contradição, já cantou Lenine.
E nesse ringue, da mesma forma que o brasileiro usa de tantos artifícios para sobreviver, é preciso uma boa dose de equilíbrio para se trabalhar nesse país.
Aliás, para conduzir a carreira, de maneira ética, transparente e útil às pessoas. Digo isso porque são poucos os que pensam no outro. E como dizemos que amamos a Deus, se não amamos o nosso irmão?! A quem estamos enganando?!
Ser útil vai além de ser cooperador. E essa é a tolerância da alma, pensamos muito em nós mesmos.

Pago alto por achar que tudo sempre vai dar certo, profissionalmente muitas vezes pago com minha própria reputação - e, o que é pior, por uma culpa que não é minha.

Hoje recebi um elogio que guardarei pra sempre comigo. E para não ser piegas não vou repeti-lo pra vocês. Mas as vidas ainda falam muito alto, em tempos de hipocrisia, a tal ponto de não se escutar algumas palavras.

Mas, desesperar jamais. Afinal de contas, não te cabimento entregar o jogo no primeiro tempo. Certo?!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Depois do samba suas vidas nunca mais foram as mesmas

Se tem alguém que faz falta, em todos os sentidos, esse é um dos maiores caras que conheço.
Uma figura humana única, inteligente, educado, parceiro. Amigo.
Como ele escolheu o melhor final de semana, no meio de um feriado, para vir a Recife, vai me acompanhar nessa maratona de 7 de setembro.
Além de Porto, Tamandaré e Olinda (aonde ele insiste que quer viver de amor e sonhar), temos 3 shows e ele também vai me acompanhar pela estrada. Além de irresponsável e farrista, dos tempos de Floripa, jamais me abandonou.

Como não aprendi, e dificilmente aprenderei, a escrever saudade no aumentativo, ele chega para lembrarmos uma das melhores fases da minha vida.
Bem vindo ao melhor do Nordeste Ricardo!