sexta-feira, 31 de julho de 2009

Um que teve!









Como eu não conheci essa idéia antes?! Warriors, acreditem: existe vida pensante na internet!
Como uma agulha num palheiro e diante de tanta coisa ruim rolando na rede (não vou falar nem das rádios!), recebi com grato alumbramento esse blog. São verdadeiras relíquias da melhor Música brasileira!!

Encontrei um álbum de Alceu de 1974 que eu só vi quando tinha 14 anos! Coisa fina e rara! Além de Ed Motta, Simonal, Capiba! (qual a última vez que você ouviu ou viu alguma coisa de Capiba?), Elizeth Cardoso, Luiz Melodia, Leila Pinheiro...

Só não tem Banda Calypso, Zezé de Camargo, Calcinha Preta e Harmonia do Samba. Ainda. Ou ainda bem?

Vale a pena conferir.

[www.umquetenha.blogspot.com]

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Coisas tão simples e tão difíceis de esquecer


um abraço, um sorriso, um aceno
coisas fáceis
gestos tão pequenos
coisas fáceis.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Todo carnaval tem seu fim...


Volto das férias com muitas histórias para contar.
Para cada lugar, uma história. Preciso de tempo e inspiração para descrever cada cantinho e algumas pessoas que conheci.
Começo falando de surpresas. São sempre boas né?!
Esse livro foi uma delas, um fiel e surpreendente companheiro de viagem...


"Meus amigos, meus irmãos, sejamos delicados, urgentemente delicados.
Com a delicadeza de São Francisco, se pudermos.
Com a delicadeza rija de Gandhi, se quisermos.


(...)

Esta aí: porque somos ferozes precisamos ser delicados. Os que não puderem ser puramente delicados, que o sejam ferozmente delicados.

Houve um tempo em que se era delicado. E houve um tempo em que, citando poetas, até se citava Rimbaud. Esse Rimbaud que Paulo Hecker Filho acabou de retraduzir no livro Só poema bom e o Leandro Konder reinventou numa moderna trama policial em A morte de Rimbaud.

Pois aquele Rimbaud, que aos 17 anos já tinha feito sua obra poética, é quem disse um dia: "Por delicadeza, eu perdi minha vida."
Intrigante isso.

Há pessoas que perdem lugar na fila, por delicadeza. Outras, até o emprego. Há as que perdem o amor por amorosa delicadeza. Sim, há casos de pessoas que até perderam a vida, por pura delicadeza. Não é certamente o caso de Rimbaud, que se meteu em crimes e contrabandos na África. O que ele perdeu foi a poesia. E isso é igualmente grave.


Confesso que buscando programas de televisão para escapar da opressão cotidiana, volta e meia acabo dando em filmes ingleses do século passado. Mais que as verdes paisagens, que o elegante guarda-roupa, fico ali é escutando palavras educadíssimas e gestos elegantemente nobres. Não é que entre as personagens não haja as pérfidas, as perversas. Mas os ingleses têm uma maneira tão suave, tão fina de serem cruéis, que parece um privilégio sofrer nas mãos deles.


Tudo é questão de estilo.

[Tempo de Delicadeza, de Affonso Romano de Sant'anna.]

domingo, 5 de julho de 2009

VacatiON!

Férias, malas prontas, São Paulo, Floripa, Camboriú e outros lugarzinhos no destino.
Saio do ar um pouco para pôr o eixo no seu devido lugar, e pingos nos respectivos 'is'.
Ainda esse mês receberei visitas ilustres aqui no Paraná, já conto os segundos pela chegada de cada um, e muito mais da minha amada Mãe. Se conversar com ela já é sempre bom, tendo o Sul como paisagem promete... Espero ser um bom anfitrião procês, já agradeço pelo carinho que recebi com a lembrança e com a ansiedade de me ver, garanto que a minha é muito maior.

Ah, Nando e Galindo, só por vocês farei o que pediram mais uma vez aqui em Curitiba, em julho. Por vocês. Pelo Sport, nada. Ok, warriors?!

Voltei a escrever hoje aquele que eu acredito que será o melhor capítulo do livro, ou pelo menos o mais interessante de ler. Para escrever já está sendo. O Sul tem se mostrado uma região fértil pra isso.
Os sonhos que planto aqui estão crescendo, e crescendo rápido. Amadurecendo nessa velocidade tão quanto esta criança que os escreve.

Então, 'pé na estrada e vento na cara'!